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Crise é a ausência de otimismo e esperança.

  • Foto do escritor: Prof. Paulo Buhrer
    Prof. Paulo Buhrer
  • 7 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

Quando digo nas palestras que crise é algo mental, algumas pessoas não acreditam.

É impressionante quantas crises estão apenas na cabeça da gente. É claro que existem crises, mas não na proporção que geralmente imaginamos.Crises não se negam, elas se combatem, sobretudo, dentre tantas coisas, com muito otimismo e esperança.

Em resumo, crise é a ausência de otimismo e esperança. E isso acontece, porque damos mais atenção ao que é negativo, às notícias ruins (falsas ou não), espalhadas por mídias que em vez de noticiar, sobremaneira, o que é bom, premiam com 90% de suas programações o que é ruim.

Ao mesmo tempo que anunciam 10km sem asfalto num lugar, deixam de dizer que 1.000km foram pavimentados. Enquanto alardeiam que 50% das empresas fecham em dois anos, esquecem que, no mesmo período, os outros 50% sobreviveram e muitas cresceram acima da curva mediana de crescimento.

Obviamente que devemos expor as duas notícias, mas, com uma ênfase maior no que está dando certo, amenizariam e estimulariam a mudar o que está dando errado. Infelizmente, tem ocorrido o contrário.

Na crise, o dinheiro não some, as oportunidades não desaparecem. Eles simplesmente vão para as mãos de quem abre a visão, expande a maneira de enxergar, ou ficam engavetados, sem circularem, até que o otimismo e o pensamento positivo voltem ao cenário.

Portanto, se queremos uma vida melhor, uma empresa mais rentável, uma família mais feliz, um país melhor, em vez de alfinetes, entregue flores. Em vez de farpas, troque contatos para aumentar seu banco de dados de oportunidades. Substitua julgamentos, por atitudes estimuladoras. Veja além da tragédia, da notícia, pesquise mais a fundo antes de disseminar.

Em vez de espalharmos notícias que nem sabemos o contexto, vamos espalhar esperança, sonhos, estímulos.

O mesmo acontece nas nossas casas, empresas, se não impedirmos que se espalhe tudo o que é ruim, negativo, como a fofoca, os comentários distorcidos sobre economia, negócios, vendas.

Eu duvido que você já tenha chegado em sua empresa, e algum colega seu tenha dito: “Nossa, vi uma flor tão inda enquanto vinha para o trabalho”. Mais ainda, digamos que por um milagre você já tenha ouvido isso, eu aposto quanto for, que você não foi espalhar essa notícia para os demais colegas.

Mas, se durante a vinda para o trabalho, houve algum acidente, aposto que lhe contaram imediatamente, e isso tomou proporções gigantescas na empresa, depois, na sua casa, pela vizinhança.

Se alguém comentou que a empresa vai quebrar, aposto que isso correu pelos quatro cantos da organização. Porém, se as vendas triplicaram, o melhor comentário que saiu, é de que o dono está cada vez mais rico, pois tira o couro dos funcionários.

Na sua empresa, em casa, na sua família, notícias boas têm mais vez do que as ruins? Quais se espalham mais rapidamente? Esse é um belo termômetro para avaliarmos de onde nascem as crises que vivemos lamentando terem ocorrido em nossos projetos.

Em uma empresa que assessorei, lembro que no início dos trabalhos, um gerente veio me dizer: “a notícia aqui é a de que você foi contratado para demitir a todos nós. Isso é verdade”. Eu sorri a ele, e disse que responderia sua pergunta na palestra.

No evento, em certo momento, falei:

“hoje fui perguntado por um de vocês se fui contratado para demitir todos nesta empresa. Minha resposta é ‘sim’, mas apenas para aquelas pessoas que adoram espalhar notícias ruins, fofocas, maldades uns contra os outros, negativismo, ofensas, desrespeito, desonra. Quem não faz parte desse grupo, peço desculpas por terem de ouvir isso que acabei de dizer, pois sei que posso contar com vocês, para que possamos espalhar garra, força, coragem, entusiasmo, harmonia, boas energias, e juntos construirmos uma empresa da qual todos nos orgulharemos a partir de agora”.

Assim que terminei de falar, o gerente que havia me feito a pergunta esbraveja: “eu não falei a vocês que ele veio para nos demitir?”. Na semana seguinte ele foi demitido, sendo o único até o fim dos meus trabalhos.

É uma pena que boa parte das pessoas seja assim: adoram espalhar o que é ruim, pois, crises irreais começam a tomar forma na vida real delas e de quem as circundam.

Quanto mais espalharmos notícias ruins, mais elas retornarão para nossas vidas. Elas são como um eco, como um bumerangue, que sempre voltam ao ponto de onde partiram.

Forte abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre.

Prof. Paulo Sérgio

 
 
 

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